Água, água e mais água: porquê?
- Madalena Gonçalves
- 3 de abr. de 2018
- 1 min de leitura

Somos bombardeados diariamente com a necessidade de se beber “um litro e meio de água, pelo menos!” – o que é que tem de tão especial?
A ingestão de fluídos é crucial para o correto funcionamento de todos os órgãos e tecidos do nosso organismo. Basta pensar na corrente sanguínea que vira coágulo quando não há fluído suficiente. A desidratação é um problema mais comummente encontrado nos idosos, dado que a sensação de sede fica deficiente com a idade (para não dizer que, além disso, com maior probabilidade fazem toma de diuréticos), ou seja, poderão estar desidratados sem se aperceberem, não sentindo a necessidade de beber água. Alguns sinais preditivos são confusão mental, hipotensão, taquicardia, tonturas, urina escura, entre outros.
Aplicado ao desporto, a hidratação assume um papel ainda mais importante. Durante o exercício físico temos muitas perdas e não só de água propriamente dita, mas também de eletrólitos (iões necessários para a contração muscular). Se não fizermos a sua reposição, ficamos exaustos muito mais facilmente, dado que os nossos músculos estão esgotados de fuel.
As bebidas de desporto também são utilizadas para fazer esta reposição de forma mais rápida para a continuação do exercício, adicionando carbohidratos. No entanto, apenas devem ser consumidas caso seja duma intensidade elevada, sendo que muitas vezes são altamente calóricas pelo teor em glicose.
O ideal é fazer um consumo de água natural ao longo do treino, em pequenos goles, para nunca chegarmos ao limiar da sede e conseguirmos suprir as necessidades do músculo.


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